vou perdendo a graça de acordar
ver tudo, nada novo
Poucos passos, palavras
so ouço, e penso na prova que me foi posta
devo guardar a fé, mesmo vendo os sonhos tão distos
Talvez seja resignado por não ter onde ir
me resta esperar os dias que passam
indiferentes
Que faço se não há porque
em tudo breve ser
contínuo
Se eu tivesse asas ou balão
voaria tão mais alto
chegaria ao eterno
e antes de morrer vejo
com olhar dos que sonham
Já não vivo onde tudo são leis
minha solidão me leva além
aqui não é tão mal
Só sinto tua falta
acaricias meu rosto
pedes calma
na dor já não vou tão fundo...